- Santa Bárbara, Califórnia, 2007
Estávamos indo a um lugar desconhecido por mim. Ele insistia em tampar meu olhos com as mãos e segurar nossos skates.
- Chegamos - Sussurrou ele no meu ouvido.
Tirou as mãos lentamente, mas antes que pudesse abrir os olhos ele pegou em maxilar com delicadeza e me apoiou para não cair. Lentamente abrindo meus olhos, estava frustrada, queria mais do que um selinho fraco. Me deparei com seu sorriso estonteante que me fez perder noção da vida.
- Não está esquecendo de nada? - Perguntou ele.
- Ah! A surpresa. O queria me mostrar?
- Acende a luz e veja.
- Não sei porque, mas acho que conheço essa história - Disse enquanto me dirigia ao interruptor.
- Surpresa! - Gritaram umas 30 pessoas em coro.
Estava surpresa e boba. Uma mistura de sentimentos me atacou. Estavam todos segurando balões coloridos e enfeitados, havia um bolo gigante com inúmeras velas.
- Mas, não entendi - Disse aturdida.
- Oh filhinha! - Disse minha mãe quando vinha me abraça - É sua festa de aniversário!
- Mas meu aniversário é...
- Amanhã - Completou ele.
- Oh filhinha! - Disse minha mãe quando vinha me abraça - É sua festa de aniversário!
- Mas meu aniversário é...
- Amanhã - Completou ele.
Não havia me dado conta de que meu aniversário estava próximo. Estavam todos lá. Minha família, meus amigos, o amor da minha vida.Todo mundo mesmo.
Agarrei-o pelo pescoço dei-lhe outro beijo, bem mais apaixonante do que o primeiro, o que fez todos vibrarem. E inesperadamente fiquei vermelha.
Fui de encontro aos convidados, que me presentearam a parabenizaram com lindas mensagens e desejos de prosperidades.
Passado algumas horas, meu coração estava acelerado. Estava animada com o fato de ter sido agraciada com amigos tão bons, fiéis e sinceros. Fernanda, a mais nova agregada ao grupo de amigos, fazia acenos freneticamente a fim de chamar minha atenção. Sorridente, me dirigi até ela, levando minha taça de vaca-preta. Deu me um sorriso sei graça e apontou para um local mais reservado. Logo entendi que uma conversa séria estava para acontecer.
Dirigi-me ao local indicado com elegância: me deliciando com cada passo dado, fazendo pose. Senti-me uma deusa para ser mais exata.
Ao chegar, um rosto preocupado me esperava.
- Ana, quem é ele? - Perguntou-me ela.
- Ele?
- É - me virou para que ficasse de frente com a pessoa que ela se referia. Arquejei. - ele.
- É o Davi. - corei.
- Mas, vocês tem alguma coisa?
- Sim, ele é meu namorado. Você já sabia disso.
- Ana... Eu conheço ele.
- Ora, que ótimo então! É bom que ele se enturma mais rápido. Você poderia até...
- Não Ana. Por favor... Me escute. Tenho algo para te contar, mas me escute até o final. - disse ela me interrompendo.- Ana, ele não é boa influência. - E pegou em minhas mãos como forma de súplica.
- Ah! Mas que conversa é essa Fê? Ele é meu melhor amigo desde a maternidade! - ela virou de costas - Eu o conheço! Não é só porque você não curte skatistas que eu vou desistir dele!
Parei por um instante. Estava furiosa com ela, mas ela era minha amiga... Queria apenas o meu bem,
- Fê... desculpa. Olha para mim. - Virei-a. Estava chorando, inconsolável.
- Você não entende Ana... Ele matou o meu pai!
Agarrei-o pelo pescoço dei-lhe outro beijo, bem mais apaixonante do que o primeiro, o que fez todos vibrarem. E inesperadamente fiquei vermelha.
Fui de encontro aos convidados, que me presentearam a parabenizaram com lindas mensagens e desejos de prosperidades.
Passado algumas horas, meu coração estava acelerado. Estava animada com o fato de ter sido agraciada com amigos tão bons, fiéis e sinceros. Fernanda, a mais nova agregada ao grupo de amigos, fazia acenos freneticamente a fim de chamar minha atenção. Sorridente, me dirigi até ela, levando minha taça de vaca-preta. Deu me um sorriso sei graça e apontou para um local mais reservado. Logo entendi que uma conversa séria estava para acontecer.
Dirigi-me ao local indicado com elegância: me deliciando com cada passo dado, fazendo pose. Senti-me uma deusa para ser mais exata.
Ao chegar, um rosto preocupado me esperava.
- Ana, quem é ele? - Perguntou-me ela.
- Ele?
- É - me virou para que ficasse de frente com a pessoa que ela se referia. Arquejei. - ele.
- É o Davi. - corei.
- Mas, vocês tem alguma coisa?
- Sim, ele é meu namorado. Você já sabia disso.
- Ana... Eu conheço ele.
- Ora, que ótimo então! É bom que ele se enturma mais rápido. Você poderia até...
- Não Ana. Por favor... Me escute. Tenho algo para te contar, mas me escute até o final. - disse ela me interrompendo.- Ana, ele não é boa influência. - E pegou em minhas mãos como forma de súplica.
- Ah! Mas que conversa é essa Fê? Ele é meu melhor amigo desde a maternidade! - ela virou de costas - Eu o conheço! Não é só porque você não curte skatistas que eu vou desistir dele!
Parei por um instante. Estava furiosa com ela, mas ela era minha amiga... Queria apenas o meu bem,
- Fê... desculpa. Olha para mim. - Virei-a. Estava chorando, inconsolável.
- Você não entende Ana... Ele matou o meu pai!
("Jéssica Stewart")
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