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terça-feira, 12 de julho de 2016

Crônica - Felicidade programada


    Seria ela feliz? Mesmo após todos os erros que levaram-na percorrer sonhos imperfeitos, alheios, distantes dos quais havia sempre sonhado para si quando ainda era menina e mal sofrera as dores do mundo que a transformaram nessa mulher de hoje.
     Seria ela feliz? Mesmo depois dos encontros e desencontros que ocorreram sem que ela tivesse controle. Mesmo depois de todos os rancores, que um dia tratavam-se  de amores -será?; tantas palavras que suprimiu, tantos sentimentos que reprimiu, tantos gestos arrependidos, tantas despedidas mal ditas – malditas despedidas. E a memória do que foi só não é pior do que as lembranças dos planos que poderiam ter acontecido.
     Seria ela feliz? Mesmo ao sorrir para esconder o choro depois de receber um daqueles golpes da vida que acertam bem na boca do estômago e deixam uma dor latente que nem sempre deixam de existir. Ah... Seu coração pulsava sôfrego pois.
    Seria ela capaz de conseguir decidir sozinha um caminho melhor para a própria vida do que aqueles tantos outros que começaram a ser traçados bem antes que ela nascesse.
Seria ela feliz? Aguardemos os próximos capítulos.
                                                      

(" Lídia Duarte")

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