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quinta-feira, 28 de abril de 2016

RESENHA - Guerra Civil (Stuart Moore)



“Capitão América franziu a testa e respirou fundo. Virou-se brevemente para colocar os pensamentos em ordem.

- Acho que esse plano vai nos dividir ao meio. Acho que vamos acabar em guerra uns contra os outros.”

Uma batalha de heróis e vilões que divide as opiniões dos homens e mulheres mais poderosos da Terra. Deuses e humanos, unidos e desunidos na tentativa de salvar o mundo.


Para quem já anda bastante ansioso para a estreia do filme “Capitão América: Guerra Civil”, como eu certamente já estou, a leitura tanto da HQ quanto do livro “Guerra Civil” são pratos cheios para se ambientar no maior conflito entre heróis do universo Marvel e também uma disputa de ideologias acirradíssima entre o filantropo mais famoso do mundo dos personagens e um ex-combatente da Grande Guerra, um supersoldado: O Homem de Ferro contra o Capitão América.

Convocação #4 - #GuerraCivil

É hoje. O filme mais esperado de todos os tempos estreia hoje nos cinemas de todo o Brasil, e o blog Minúsculas Manivelas tem a honra de trazer a todos vocês a resenha do livro Guerra Civil, um romance adaptado dos quadrinhos de Mark Millar. Leia e compartilhe a resenha, compare o livro com o filme e conte-nos sua opinião.

#SeparadosNósCairemos

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Convocação #3 - #GuerraCivil

#TeamCap ou #TeamIron? A tecnologia de Tony Stark contra a experiência do SuperSoldado americano. Nesta quinta-feira, juntamente à estreia em todo o Brasil, orgulhosamente trazemos a resenha de Guerra Civil, adaptado dos quadrinhos homônimos da Marvel Comics. 

#SeparadosNósLutamos



terça-feira, 26 de abril de 2016

Convocação #2- #GuerraCivil

#TeamCap ou #TeamIron. Até o próprio homem-aranha está dividido nesta guerra. Nesta quinta-feira, juntamente à estreia em todo o Brasil, orgulhosamente trazemos a resenha de Guerra Civil, adaptado dos quadrinhos homônimos da Marvel Comics. 

#JuntosNósSobrevivemos



segunda-feira, 25 de abril de 2016

The Kiss of Deception - Lançamento Darkside books

A editora Darkside traz mais uma obra-prima. Corra e confira a pré-venda em: https://goo.gl/yKhsUS



Sinopse: 


    Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas – menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro?
   
Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante – o lugar perfeito para recomeçar – ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza.
O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor.
    O romance de Mary E. Pearson evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor, e como ele pode nos enganar. Às vezes, nossas mais belas lembranças são histórias distorcidas pelo tempo.
     The Kiss of Deception foi escolhido pelo comitê da Young Adult Library Services Association (yalsa) como umas das melhores ficções ya de 2015 e escolhido uma das principais fantasias de 2014 pelos leitores no Goodreads. Esta viagem extraordinária, repleta de ação, romance e mistério chega ao Brasil em março de 2016 pela Darkside® Books para integrar a Coleção DarkLove.


Sobre a autora:


Mary E. Pearson é uma premiada escritora do sul da Califórnia, conhecida por seus outros sete livros juvenis — entre eles a série popular The Jenna Fox Chronicles. Mary é formada em artes pela Long Beach State University, e possui mestrado pela San Diego State University. Aventurou-se em trabalhar como artista por um tempo, até receber o maior desafio que a vida poderia lhe propor-cionar: ser mãe. Adora longas caminhadas, cozinhar e viajar para novos destinos sempre que tem a oportunidade. Atualmente, é autora em tempo integral e mora em San Diego, junto com seu marido e seus dois cachorros. Saiba mais em marypearson.com.


Ficha Técnica:
Título | The Kiss of Deception
Série | Crônicas de Amor e Ódio
Autor | Mary E. Pearson
Tradutor | Ana Death Duarte
Editora | DarkSide®
Edição | 1a
Idioma | Português
Especificações | 406 páginas, Limited Edition (capa dura)
Dimensões | 16 x 23 cm



Convocação - #GuerraCivil

Você tem que escolher entre um dos lados. Por qual você combaterá? Nesta quinta-feira, juntamente à estreia em todo o Brasil, orgulhosamente trazemos a resenha de Guerra Civil, adaptado dos quadrinhos homônimos da Marvel Comics. 

#JuntosNósCairemos


quinta-feira, 21 de abril de 2016

RESENHA - Ponto de Impacto(Dan Brown)

“-Nunca ocultei o fato de que sou um grande fã da NASA. Sempre fui. Nasci na era da corrida espacial - Sputnik, John Glenn, Apolo 11 - e nunca hesitei em demonstrar meus sentimentos de admiraçãoe orgulho nacional por nosso programa de conquista do espaço. Na minha cabeça, os homens e mulheres da NASA são os pioneiros da história contemporânea.”


Uma campanha presidencial prestes a ser arruinada pela desesperança - e pelo eminente surgimento de um candidato com muito mais presença no cenário político estadunidense - pode tomar novos rumos quando uma descoberta fantástica e incontestável da Agência Espacial dos Estados Unidos, a NASA, dá forças ao governo em reeleição para entrar novamente na briga pela presidência.


domingo, 17 de abril de 2016

Poema - Sr. Matemático


Você se diz de exatas,
pois sua mente não te permite ver  o que acontece fora do seu umbigo.
Operações são metódicas, assim como você:
repete as mesmas atitudes com pessoas diferentes
como se estas fossem meras incógnitas em sua expressão;
e cada passo que você dá
 é para tirar uma da sua vida.
(Não precisa se esforçar,
um dia cansam saem por si próprias).
Conquista porque aparenta ser fácil de conviver,
mas é com o passar do tempo que sua complexidade é exposta;
você não é apenas 8 ou 80, somar ou subtrair, uma fração ou decimal,
é mais que complexo,
é derivada, é (in)constante.
Eu posso achar um universo de valores para x,
porém consigo contar os seus com apenas uma mão.
O fato é que eu sempre fui uma esfera;
a casca é a parte de mim que eu deixo que todos vejam
e por dentro, só você conhecia.
Por outro lado, você se mostrou um dodecaedro
e nunca se abriu para mim;
no final, eu acabei perdendo o seu lado bom em meio a onze ruins.
Mas a única diferença visível que há entre você e a ciências exatas,
é que eu ainda preciso desta na minha vida.
- Jéssica Stewart

sábado, 16 de abril de 2016

Poema - Reset

Estava cansada
de si,
do mundo,
das regras,
dos  sistemas,
das pessoas,
das brigas,
do tédio,
da tristeza,
do tempo,
da inveja,
dos anseios,
dos segredos,
dos sonetos
cada vez mais imperfeitos,
assim como ela,
que aparenta tanto a ser forte,
mas quer apenas ser bela adormecida,
e cair no sono da morte.

- ("Jéssica Stewart")

quinta-feira, 14 de abril de 2016

RESENHA - O menino do pijama listrado

A inocência e curiosidade de uma criança e sua capacidade de amar incondicionalmente. A realidade de "O menino do pijama listrado", eufemisticamente.

     John Boyne usou quase que uma fórmula secreta para escrever o livro. O narrador observador conta toda a história do ponto de vista de Bruno, um garoto de apenas nove anos - o que auxiliou o escritor poupando-o de escrever muitos detalhes - uma vez que, nessa idade, não há tanta percepção de tempo e espaço. Talvez seja por isso que a obra acabou ficando muito mais leve, dentro de todas as histórias terríveis que se lê e ouve falar sobre o período do Holocausto. 
     A história se passa no Campo de Haja-Vista (coincidência a semelhança sonora com Auschwitz), na Polônia. Bruno é obrigado a se mudar de Berlim devido ao emprego do pai, um comandante do exército nazista, para uma casa solitária próxima ao campo de concentração. Contudo, a vida na nova residência acaba se tornando muito mais monótona e assustadora do que Bruno poderia imaginar. 

“Eu quero ir para casa”, disse Bruno. Ele sentia as lágrimas se acumulando nos olhos, e o que mais queria era que o pai percebesse quão horrível era aquele tal de Haja-Vista e concordasse que era hora de ir embora. “Você precisa entender que já está em casa”, disse ele em vez disso, desapontando Bruno. “E assim será pelo futuro previsível.”  

    Sem amigos, vê-se obrigado a "explorar o território" em busca de aventuras. Certo dia encontra Shmuel, um menino que vive do outro lado da cerca, que acaba virando seu "novo melhor amigo". Bruno não sabe, mas Shmuel é judeu e está recluso em um dos mais assustadores campos de concentração da Polônia. Não consegue enxergar que adiante estende-se tamanha crueldade e brutalidade do regime nazista.

domingo, 10 de abril de 2016

Poema - Olhos azuis


Seus olhos me remetem a um rio
daqueles de planíce
que passam vagarosamente por meandros
modelando paisagens; o nosso futuro.

Mas estes olhos também me lembram o mar revolto
que afunda embarcações 
pois me desarma
e inunda o meu coração.

Vejo o céu em sua íris,
vejo estrelas, vejo nós dois.
Presente, passado e futuro,
todos os segredos escondidos no seu olhar.

Entretanto, mesmo com todo esse charme
e da cor que me seduz,
é impossivel ver amor em você
e em seus olhos azuis.


- ("Jéssica Stewart")

sexta-feira, 8 de abril de 2016

CONTO - Você acredita no amor?


Não conseguia sentir o que acontecia, nem ver ou pensar direito. Só lembro que estava muito escuro... e teve uma explosão, eu acho. Sim, deve ter acontecido. Ficou tudo tão claro do nada, e apesar do meu estado, percebi que ficou muito quente também. Tenho marcas pretas em minhas roupas que comprovam que não estou mentindo. Fui jogada contra as paredes do castelo de Keukenhof, e  mal tive tempo de apagar algumas labaredas que queimavam meu vestido. Era uma construção bonita, sabe? Ficava olhando aquele jardim colorido, com as flores bem arrumadas, todos os dias. Ser artista de rua tem suas virtudes de vez em quando, ficar vendo coisas bonitas assim alegrava o coração de qualquer um desse mundinho triste. Duvido que tenha sobrado uma florzinha em pé.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Crítica - O doador de memórias - Filme

Enfim, o que dizer do filme "O doador de memórias"? Sem querer ser pretensioso, afinal, não sou crítico de cinema nem nada, dou minha sincera opinião.

A produção é uma daquelas que brinca com sua própria realidade, principalmente quando Jonas encontra-se com o doador e descobre que tudo que ele acreditava, sentia, enxergava, ouvia e pensava até o momento era uma simples "acomodação" que os anciãos quiseram que ele e todos os outros tivessem. Diariamente, reclamamos porque sofremos, sentimos dor, somos obrigados a conviver com o ódio e a violência. 



sexta-feira, 1 de abril de 2016

RESENHA - Caixa de Pássaros(Josh Malerman)




“Malorie está na cozinha, pensando. 
Tem as mãos úmidas. Treme. Bate o pé, nervosa, no piso de azulejos rachados. É cedo. O sol ainda deve estar surgindo no horizonte. Ela observa a luz parca clarear as pesadas cortinas pretas e pensa:
Isso foi a neblina.’’



E assim começa Caixa de Pássaros, o tenebroso e intrigante livro de Josh Malerman. Inicialmente, nada se sabe sobre o que se passa dentro e fora da casa, mas para quem lê a sinopse ao final do livro, certamente torna-se interessante prestar atenção aos detalhes. A casa onde Malorie e duas crianças estão está envolta na penumbra e a única luz é proveniente de uma vela. Há manchas por todo o lado, que inicialmente suspeito ser sangue. Há indícios, logo, que algo muito ruim aconteceu por ali. “No segundo andar, perto da escada do sótão, uma pilha de casacos mofados camufla riscos roxos entranhados no pé da parede. Três metros à frente fica a mancha mais escura da casa. Malorie não usa aquela parte na extremidade do segundo andar porque não consegue passar por ali.” Há certamente uma tragédia envolvendo Malorie e sua família, que a deixa anestesiada de medo.